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PORQUE A MEDICINA COMPLEMENTAR E INTEGRATIVA ESTÁ MAIS PRESENTE NA SAÚDE PÚBLICA EM FLORIANÓPOLIS

Brisa, maresia, sol e muito verde.

A natureza na Ilha de Santa Catarina pode ser sentida por todos os cantos. Seja pelo contato da população com essa natureza ou pelo trabalho de médicos da região, o fato é que práticas de medicina integrativa e complementar estão cada vez mais presentes na saúde pública de Florianópolis. 

A medicina de César

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A MEDICINA DE

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O médico Cesar Paulo Simionato descobriu nas plantas medicinais um meio de atender às demandas da população de Florianópolis. 

césar, médico aposentado

        Cercado pelo verde das plantas medicinais do Horto Didático da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o médico Cesar Paulo Simionato parece se sentir em casa. Ele usa as plantas ao seu redor como exemplo, enquanto fala da sua vivência na medicina integrativa.

lha essa planta aqui”, diz ele, segurando um caule verde coberto de espinhos. “O que vocês acham que é?”, nos pergunta. Após perceber que não tínhamos resposta, explica: “É uma rosa verde. Eu aprendi com uma senhora de

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80 anos que é pra curar coração abafado, quando você está magoado com um namorado ou namorada”.

       Cesar se formou em medicina em Porto Alegre (RS) no ano de 1981. Recém formado, mudou-se para Florianópolis (SC) para exercer a profissão no curso de medicina da UFSC e nos postos de saúde da Prefeitura. Trabalhando na Costa da Lagoa e na Costeira, não viu muitas aplicações práticas para a medicina que havia aprendido na Universidade. “Me dei conta que tudo que eu sabia de terapêutica não era suficiente para atender às demandas que a população trazia”, comenta. Ele lembra que os pacientes tinham hortas em casa e gostariam de tratamentos complementares, além dos que eram oferecidos nos postos de saúde. Foi então que, lembrando dos ensinamentos que trazia da casa da mãe, encontrou nas plantas medicinais uma alternativa. 

        O médico estava no Horto para ministrar um curso sobre plantas medicinais para agentes de saúde e técnicos de enfermagem do município. “Isso que vocês estão vendo aqui não se encontra em qualquer universidade”, finaliza, mostrando  as plantas verdes e as árvores altas do local. Por conta do grande contato com a natureza e as capacitações realizadas,  a Ilha de Santa Catarina é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) referência em práticas integrativas e complementares de saúde.
        Com a presença de médicos como Cesar, preocupados em entender as demandas da população local, as informações sobre outras práticas terapêuticas foram sendo difundidas no sistema de saúde primário em Florianópolis no ano de 2008. Dois anos antes, a  PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) havia sido estabelecida no Brasil. Ela tem o objetivo de incorporar e implementar as PICS (Práticas Integrativas e Complementares de Saúde) no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde. 

        Em Florianópolis, após um trabalho de pesquisa conjunto da Prefeitura e do Departamento de Saúde Pública da UFSC, foi instituída, em 2010, por meio da Portaria 047/2010 a CPIC (Comissão das Práticas Integrativas e Complementares). Rogério Duarte, Acunpunturiatra e Coodenador das PICS nos postos de saúde, explica que foram elencadas estratégias para realizar a implementação. “Primeiramente, realizamos as oficinas de sensibilização, para identificar qual a melhor maneira de implementar a técnica e optamos também pela educação permanente, promovendo cursos de formação e introdução às técnicas com profissionais da rede”. Por isso, a implantação das práticas aconteceu de forma descentralizada, capacitando os profissionais que já atuavam no sistema. Segundo a Secretaria de Saúde, em 2017, 1085 profissionais foram capacitados nas principais áreas.

rogério, coordenador das pics em florianópolis

 a  PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) tem o objetivo de incorporar e implementar as PICS (Práticas Integrativas e Complementares de Saúde) no SUS, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde. 

murilo, médico de saúde da família 

        Atualmente, 45 dos 49 centros de saúde da capital têm práticas integrativas, como acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, massoterapia, práticas corporais, entre outras. O médico de saúde da família, Murilo Leandro Marcos, que atua em centros de saúde no município,  afirma que a integração das práticas faz crescer o vínculo do médico com o paciente, propiciando também a maior participação das pessoas no plano terapêutico. “A medicina integrativa ajuda na perspectiva do autocuidado, fazendo as pessoas entenderem que elas têm que ser agentes da saúde delas. Indo em grupos de Yoga, tomando chás, faz com que elas olhem para si e entendam quais podem ser as causas do problema”, complementa Murilo, citando alguns dos benefícios das práticas. 

medicina integrativa e complementar

práticas implementadas no sus

  1. Ayurveda;

  2. Homeopatia;

  3. Medicina tradicional chinesa;

  4. Medicina antroposófica;

  5. Plantas medicinais/fitoterapia;

  6. Arteterapia;

  7. Biodança;

  8. Dança circular;

  9. Meditação;

  10. Musicoterapia;

  11. Naturopatia;

  12. Osteopatia;

  13. Quiropraxia;

  14. Reflexoterapia;

  15. Reiki;

  16. Shantala;

  17. Terapia comunitária integrativa;

  18. Termalismo social/crenoterapia;

  19. Yoga.

PRESENÇA DAS PICs e demanda nas unidades de saúde de florianópolis 

Horta

Acupuntura

Auriculoterapia

Corporais

*O bairro Fazenda consta na listagem, mas está localizado em São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis.

*

Fitoterapia

Informe-se sobre as práticas disponíveis em cada região pelo telefone: (48) 3239-1502.

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DA SOCIEDADE

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Medicalização da sociedade

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 De Hipócrates a Descartes, o pensamento da medicina ocidental evoluiu e se transformou, possibilitando a integração com a medicina alternativa.

      A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Medicina Alternativa como “um conjunto amplo de práticas de atenção de saúde que fazem parte da própria tradição do país e estão integradas no sistema sanitário principal”. Historicamente, essas práticas sempre foram contraditórias às da medicina considerada tradicional no ocidente. Na Grécia Antiga, o filósofo Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, descobriu que as causas das doenças eram naturais, relacionadas a fatores climáticos e hábitos cotidianos, mostrando a necessidade de existir um equilíbrio entre corpo e mente. 
           Entretanto, no século XVII, Hipócrates foi deixado um pouco de lado e as ideias de René Descartes começaram a ganhar força. O filósofo defendia que cada parte do corpo tinha uma função específica e independente, bastando entender uma parte para entender o todo. Mesmo esse último pensamento não fazendo muito sentido para a medicina atualmente, afinal, a ciência consegue explicar as relações entre mente e corpo, grande parte das práticas ocidentais em saúde evoluíram com base no pensamento de Descartes. A medicina alternativa, por outro lado, caminha mais próxima do que foi defendido por Hipócrates. 

        Murilo acredita que um dos problemas na medicina tradicional é o uso exagerado de fármacos, causando o que ele define como medicalização da sociedade. Desde a graduação em medicina, ele começou a perceber os efeitos colaterais dessa medicalização. “Por trás disso, tem muito interesse econômico da indústria farmacêutica. Eu presenciei até professores financiados por essa indústria”, afirma, defendendo que as práticas integrativas, quando bem indicadas para complementar o tratamento, podem diminuir o uso excessivo de medicamentos. 
      Mesmo com as diferenças históricas, as práticas parecem estar mais próximas atualmente. Prova disso é que, no último ano, o Ministério da Saúde incluiu 10 novas PICS aos tratamentos disponibilizados pelo SUS. Ao todo, o Sistema disponibiliza 29 tratamentos alternativos. Além disso, conforme o banco de dados de publicações médicas Pubmed, o número de estudos sobre o tema cresceu 33% em 15 anos. Esses números demonstram que há uma maior aceitação por parte da sociedade a tratamentos alternativos. Desse modo, as Práticas Integrativas e Complementares de saúde atendem a uma demanda social e, como o próprio nome explica, visam complementar as práticas convencionais da medicina com terapias alternativas, evitando competição entre as duas práticas.

   “O risco que existe no uso disseminado das terapias complementares está no fato de os médicos, talvez, começarem a acreditar nas terapias complementares como se elas fossem sistemas válidos para explicar o comportamento do corpo humano, porque isso elas não são”. É o que defende Fabrício Neves, médico do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da UFSC e Diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Mesmo entendendo o risco, o médico acredita que não há nenhum problema no uso de terapias complementares quando é realizado um bom diagnóstico, para que elas sejam escolhidas com cautela para ajudar a aliviar sintomas de pacientes. 
     Fabrício pontua ainda que o tamanho do efeitos das práticas alternativas podem ser explicados pelo efeito placebo que pode ser entendido como “o tamanho do alívio do sintoma pela crença na eficácia daquele processo”. Por outro lado, Murilo acredita que o placebo é uma grande incompreensão na medicina e que não deve ser descartado, mas estudado e compreendido.

Fabrício fala sobre a perspectiva da medicina tradicional

evolução dos atendimentos em PIC em Florianópolis

2011

2017

1.451

4.761

Acupuntura

631

1.132

2011

2017

Homeopatia

2017

2011

98

6.709

Auriculoterapia

138

631

110

2017

2011

Medicina Antroposófica

905

2017

209

2011

Fitoterapia

100

6

2017

2011

Massoterapia

1.085

profissionais foram capacitados nas principais áreas da medicina integrativa e complementar, em 2017. 

Fonte: CPIC

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DO CORPO À

Do corpo à mente

Muito além de trazer maior flexibilidade, o Yoga é uma prática de saúde mental

yoga: benefícios e porquês

      A palavra Yoga pode ser compreendida como junção, integração e conexão. Ela é um dos seis sistemas fundamentais do pensamento indiano, conhecidos como darsana-s, que significa “visão” ou “modo de ver”. O professor de Yoga, Leo Fernandes Pereira, acredita que o Yoga é um tipo de psicologia que auxilia os praticantes a encontrar e integrar áreas de sua personalidade. “É um hábito de saúde mental, através de práticas de respiração, de observação do cotidiano, as pessoas percebem o que ainda não é muito saudável na vida delas e conseguem ter um objetivo de vida mais claro”, complementa Leo, que tem estudos sobre o tema. Além da prática corporal, o Yoga traz consigo uma filosofia ligada à práticas de não violência, da honestidade e de desapego. 
     Na rede de saúde pública em Florianópolis, apesar da demanda, o Yoga é ofertado nos centros de saúde do Rio Tavares, do Estreito, do Pantanal, da Lagoa da Conceição e do Morro das Pedras. Em seu traba-

lho de mestrado, intitulado “Do Yoga para a Atenção Psicossocial na atenção Primária à Saúde”, Léo realiza um estudo sobre as relações entre as tradições do Yoga e quais os benefícios que a prática poderia trazer para a saúde mental dos praticantes no SUS. 
    Sobre isso, ele concluiu que o Yoga propicia benefícios físicos, como a melhora da flexibilidade, respiração e resposta cardiovascular e também traz um “senso maior de conexão da pessoa consigo mesma, porque elas conseguem criar um espaço entre algo que acontece no ambiente, um espaço de tempo para que ela possa refletir qual a ação mais apropriada dela fazer, ela reage menos”, finaliza Leo. Por conta dessa autonomia propiciada pelo Yoga, Leo acredita que a prática pode contribuir para a diminuição no uso de medicamentos, por conta dos exercícios de alongamento, que produzem efeitos analgésicos. 

leo, professor de yoga

UNIVERSAL

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Energia universal

 Como o Reiki usa a imposição de mãos para harmonizar energias.

Só por hoje, não se preocupe, Só por hoje, não se zangue, Só por hoje, seja grato, Só por hoje, seja aplicado e honesto em seu trabalho, Só por hoje, seja gentil com todos os seres vivos.

Os cinco princípios do Reiki, segundo a Mestra Takata

deborah, praticante de reiki

      “Quando as pessoas entram aqui, elas tiram o sapato, eu dou um abraço nelas e pergunto se querem falar alguma coisa”. É assim que a Reikiana Deborah Vasques inicia as sessões de Reiki na Unidade de Saúde do Rio Tavares, onde é voluntária há cinco anos. "Sinto que as pessoas entram com alguns problemas de saúde ou uma questão emocional. Percebo que elas saem daqui um pouco melhor. Sorrindo, se sentem melhor”, comenta Deborah, que faz as sessões na unidade toda terça-feira, pela manhã. “O Reiki tem a ver com a harmonia dos pontos de energia, os chakras, do sistemas circulatório, respiratório, endócrino, tudo isso”, complementa. O Reiki, assim como as outras terapias integrativas ofertadas pela Prefeitura de Florianópolis, é totalmente gratuito e não é necessário realizar inscrição, apenas ir até o local nos dias ofertados
     Além do Rio Tavares, a prática também é ofertada nos Centro de Saúde da Armação. Como hoje, que está com roupas brancas, Deborah vem para as sessões com roupas claras e harmoniosas e, antes de ini-

iniciar, se concentra e entra em conexão com sua espiritualidade. Para ela, o Reiki representa uma conexão com uma energia superior e a espiritualidade. 

      Reiki é uma palavra japonesa que identifica o Sistema Usui de Terapia Natural (Usui Reiki Ryoho). REI significa universal e refere-se ao aspecto espiritual, à Essência Energética Cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo que existe. KI é a energia vital individual que flui em todos os organismos vivos e os mantém. Suas origens remontam ao Japão quando, em 1922,  a prática foi criada pelo monge budista Mikao Usui. Ela é fundamentada na crença da existência da energia vital universal, simbolizada em japonês por “ki” e manipulável através da imposição de mãos. Reikiano desde o ano 2000, Tony Vieira fez um estudo com o tema “O Reiki nas práticas de cuidado de profissionais do Sistema Único de Saúde”, Além da imposição de mãos, Tony complementa que a prática usa mentalização e meditação, pois trabalha em um campo denominado medicina energética.  
 

      Durante sua pesquisa, que incluiu a capacitação de profissionais do sistema de saúde, Tony percebeu alguns aspectos positivos do Reiki. “Constatamos melhoras em princípios psicológicos, psicossomáticos, doenças mentais, saúde mental, redução da ansiedade, estresse, melhora na síndrome de pânico e também com problemas de estresse no trabalho”. 
     Mesmo considerando importante a disponibilização de Reiki no SUS, Tony alerta que também é possível medicalizar o Reiki, dependendo da forma com que ele é trabalhado. “Se o Reiki é transformado em uma prática que pode ser prescrita, que é restrita aos ambulatórios médicos, podemos medicalizar o Reiki”, finaliza.
     Deborah afirma que desde o início teve apoio da comunidade médica da unidade de saúde do Rio Tavares. Para ela, é fundamental integrar e complementar as práticas de saúde. “Acho que o tratamento alternativo vai dando um equilíbrio nas partes internas do nosso corpo”, afirma, preparando-se para mais uma sessão.

tony, especialista em reiki

sessão de reiki

tony fala sobre o reiki: benefícios e desafios

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NA UNIVERSIDADE

Amanheceu na universidade

Na UFSC, um projeto do Hospital Universitário proporciona terapias integrativas para toda a população 

clovis, praticante no HU

    Clovis Schmitt Souza, aluno da pós graduação em sociologia política da UFSC, pratica meditação, relaxamento e Om Chanting no Projeto Amanhecer do HU-UFSC. Depois que soube da existência do projeto, resolveu participar das atividades para aliviar as tensões relacionadas ao universo acadêmico. Quando perguntado se percebeu os resultados das atividades no dia a dia, o estudante não hesita em responder: “senti diferença no meu desempenho acadêmico, o processo de assujeitamento é melhor, você consegue ter uma resiliência muito mais adequada”, comemora Clóvis, que participa das atividades há quase um ano. Ele também destaca que as terapias ajudaram a controlar a ansiedade e a regular o sono.

  As terapias praticadas por Clovis compõem os mais de 9.000 atendimentos realizados anualmente pelo Projeto. Assim como ele, a pós-doutoranda em Engenharia Mecânica, Livia Rodrigues, também chegou ao Amanhecer para aliviar o estresse causado pela pós graduação. “Entre todas as terapias que já fiz, gostei muito da psicoterapia, me ajudou a me entender porque eu tava nesse caminho. 
 

Chega um momento que a gente começa a ter muitas dúvidas e me ajudou a alinhar os meus objetivos”. Atualmente, Livia faz auriculoterapia e reflexologia no Amanhecer.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

     Entre os  843 usuários atendidos em 2018, cerca de 63% são estudantes da UFSC. Segundo Marilda Nair dos Santos Nascimento, coordenadora do projeto, os números podem explicar o fato de que 56,3% das pessoas procuram as terapias do Amanhecer por problemas emocionais. “Ansiedade está em primeiro lugar porque a maioria dos usuários são estudantes e essa questão está muito presente na universidade. De fato, uma pesquisa realizada pela Andifes (Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais do Ensino Superior) em 2018, constatou que o percentual de estudantes que disseram conhecer alguma dificuldade emocional é de 83,5%, sendo que a ansiedade afeta 6 a cada 10 estudantes. A coordenadora complementa que também há muita procura por autoconhecimento.

 

   

Livia, praticante de auriculoterapia, reflexologia e psicoterapia no HU

"Chega um momento que a gente começa a ter muitas dúvidas e me ajudou a alinhar os meus objetivos"

marilda, coordenadora do projeto

      O Projeto oferece 32 terapias alternativas, divididas em corporais, conscienciais e energéticas. Todas os tratamentos são gratuitos e as inscrições são abertas bimestralmente. O Amanhecer destaca-se pela inovação, pois começou em 1996, 20 anos antes da criação da  PNPIC no Brasil. A idealizadora,  Beatriz Beduschi Capella, diretora de Enfermagem do HU na época, criou o Projeto para atender somente os profissionais do Hospital. Menos de 10 anos depois, devido a demanda, o Projeto passou a atender toda a comunidade.    

      Para finalizar, Marilda fala sobre os resultados propiciados pelas terapias alternativas. “É uma forma diferente de olhar para os pacientes e para o ser humano. Esses tratamentos não olham só para a dor ou para algo localizado, mas olha para o ser de forma integral. Vê o ser humano dentro de um contexto”, destaca Marilda. Assim como é possível perceber nas experiências de Clóvis e Lívia. 

Atendimentos projeto amanhecer

843

pessoas foram atendidas em 2018

63%

são estudantes da UFSC

dos usuários procuram os serviços por problemas emocionais

56,3%

9.000

atendimentos são realizados anualmente

terapias individuais ofertadas

Apometria Quântica
Aromaterapia

Arteterapia
Astrologia
Auriculoterapia
Bambooterapia
Barras de Access

Craniossacral
Hipnoterapia & Regressão

Massoterapia

Massagem medicinal

Naturologia

Parapsicologia Clínica
Psicoterapia

Qualidade de vida

Radiestesia Genética

Reiki
Reflexoterapia
Terapia Floral
Terapia Holística
Terapia de Integração Craniossacral

terapias coletivas ofertadas

Atenção Plena
Biodanza
Constelação Familiar

Danças da Paz – Meditação em Movimento

Dança Meditativa
Hatha Yoga
Oficina Tai Chi Chuan
Om Chanting
Yoga Coração Saudável

Saiba mais sobre cada uma das práticas ofertadas pelo Projeto Amanhecer e como participar 
 

A reportagem

a reportagem

     A "Integrar:  Medicina Complementar e Integrativa contribuindo para a desmedicalização" foi produzida por graduandos de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para a disciplina Jornalismo Online e Narrativas Digitais, ministrada pela professora Stefanie Carlan Silva.

       As imagens aqui utilizadas são de autoria própria e do banco livre de imagens Unsplash. Os recursos vetoriais foram empregados a partir de modelos disponibilizados no Freepik. 

áudio

HEITOR

FILHO

arte

MARIA

CLARA FLORES

mcf.flores@gmail.com

texto

vídeo

FERNANDA

KLEINEBING

ferkleinebing@gmail.com

JERY

SOUZA

 

KAÍKY

GOEDE 

MARCUS

VINÍCIUS

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